quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Oaxaca e San Cristóbal de las Casas



Cansados depois de muito andar na Cidade do México e de um longo dia de estrada, chegamos em Oaxaca querendo mais descansar do que passear. Mas também não conseguimos ficar só parados no quarto do hotel ou camping.
Aproveitamos o domingo movimentado no Zócalo, linda praça arborizada de Oaxaca e ficamos um tempão num restaurante, depois num café, só vendo o tempo passar: os vendedores de balão e de artesanato, os casais com filhos e os senhores de chapéu e bengala. Parecia que estávamos dentro do quadro " Sonho de uma tarde de domingo"! Foi com um certo esforço que saímos para dar uma volta no centro antigo e no mercado.


Praça em Oaxaca

Em Oaxaca que experimentamos pela primeira vez o tradicional mole negro, feito com chocolate e que normalmente acompanha peito de frango ou de perú. Comemos em dois lugares diferentes, no café da praça e no mercado, e preferimos a versão mais popular e bem mais barata do mercado. Também foi lá que vimos o chocolate feito na hora, com a trituração dos grãos do cacau e a mistura com especiarias e açúcar. Tão bom que vai valer um outro post pra ele.


Frango com mole

Depois de um dia perambulando pelos cafés e restaurantes da cidade, nos sentimos prontos para mais uma ruína prehispanica. Monte Albán (Mex 57) fica nos arredores da cidade, no topo de um monte, e por isso mesmo a vista de lá é linda. Mas as ruínas em sí não achamos tão legais. O mais diferente são várias figuras talhadas em pedra apelidadas de "Os dançantes" pelas posições não usuais mostradas. Mas parece que ao invés de dança ou qualquer tipo de festa, as figuras representam a castração, tortura e sacrifício de chefes rivais vencidos em batalhas pelos Zapotecas, habitantes de Monte Albán.


Os dançantes castrados

Mirante do Monte Albán

Já havíamos gostado de Oaxaca, mas a surpresa em San Cristóbal de las Casas foi ainda melhor. Com a vantagem de que San Cristobal é menor e menos movimentada do que Oaxaca, que é a capital de seu estado. Várias ruas de pedestre com casas coloniais restauradas e coloridas te convidam para um passeio. E a simpatia extra da cidade, pelo menos pra nós, é a igreja dedicada a São Cristóvão, padroeiro dos viajantes.
A simpática San Cristóbal de las Casas

Mais do que em outros lugares do México, vimos muito artesanato e especialmente muitas jóias feitas com âmbar, que é minerado ali perto. O âmbar é uma resina fossilizada, e apesar de ser vegetal e não mineral, é tratado como uma pedra preciosa. Mas diferente dessas, algumas peças de âmbar podem conter insetos que ficaram presos nelas por milhares de anos. Muito legal, mais ou menos como no filme Jurassic Park, lembra?

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