Cansados
depois de muito andar na Cidade do México e de um longo dia de estrada,
chegamos em Oaxaca querendo mais descansar do que passear. Mas também não
conseguimos ficar só parados no quarto do hotel ou camping.
Aproveitamos
o domingo movimentado no Zócalo, linda praça arborizada de Oaxaca e ficamos um
tempão num restaurante, depois num café, só vendo o tempo passar: os vendedores
de balão e de artesanato, os casais com filhos e os senhores de chapéu e
bengala. Parecia que estávamos dentro do quadro " Sonho de uma tarde de
domingo"! Foi com um certo esforço que saímos para dar uma volta no centro
antigo e no mercado.
|
Praça em Oaxaca |
Em Oaxaca
que experimentamos pela primeira vez o tradicional mole negro, feito com
chocolate e que normalmente acompanha peito de frango ou de perú. Comemos em
dois lugares diferentes, no café da praça e no mercado, e preferimos a versão
mais popular e bem mais barata do mercado. Também foi lá que vimos o chocolate
feito na hora, com a trituração dos grãos do cacau e a mistura com especiarias
e açúcar. Tão bom que vai valer um outro post pra ele.
|
Frango com mole |
Depois de
um dia perambulando pelos cafés e restaurantes da cidade, nos sentimos prontos
para mais uma ruína prehispanica. Monte Albán (Mex 57) fica nos arredores da cidade, no
topo de um monte, e por isso mesmo a vista de lá é linda. Mas as ruínas em sí
não achamos tão legais. O mais diferente são várias figuras talhadas em pedra
apelidadas de "Os dançantes" pelas posições não usuais mostradas. Mas
parece que ao invés de dança ou qualquer tipo de festa, as figuras representam
a castração, tortura e sacrifício de chefes rivais vencidos em batalhas pelos
Zapotecas, habitantes de Monte Albán.
|
Os dançantes castrados |
|
Mirante do Monte Albán |
Já havíamos
gostado de Oaxaca, mas a surpresa em San Cristóbal de las Casas foi ainda melhor.
Com a vantagem de que San Cristobal é menor e menos movimentada do que Oaxaca,
que é a capital de seu estado. Várias ruas de pedestre com casas coloniais
restauradas e coloridas te convidam para um passeio. E a simpatia extra da
cidade, pelo menos pra nós, é a igreja dedicada a São Cristóvão, padroeiro dos
viajantes.
|
A simpática San Cristóbal de las Casas |
Mais do que
em outros lugares do México, vimos muito artesanato e especialmente muitas
jóias feitas com âmbar, que é minerado ali perto. O âmbar é uma resina
fossilizada, e apesar de ser vegetal e não mineral, é tratado como uma pedra
preciosa. Mas diferente dessas, algumas peças de âmbar podem conter insetos que
ficaram presos nelas por milhares de anos. Muito legal, mais ou menos como no
filme Jurassic Park, lembra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado após aprovação.