sábado, 3 de novembro de 2012

Cancún e Isla Mujeres



Mar no Caribe é assim mesmo

Paraíso de clima tropical, praias com areia fininha e branca e um mar azul caribe, Cancún não é destino de mochileiros ou viajantes independentes. A cidade foi planejada pelo governo mexicano e investidores privados como um centro hoteleiro de luxo. E para isso ela é ótima. Hotéis e resorts enfileirados no mais de 20 km de praias, lojas de griffe internacional e luxo que quase te fazem pensar que está em Miami. Mas é só sair da zona hoteleira para tropeçar na realidade mexicana de uma cidade de mais de 630 mil habitantes, conseguidos em pouco mais de 40 anos. Essa cidade não é turística, nem bonita e por isso a grande maioria dos turistas nem sai da zona hoteleira, e às vezes nem do hotel. Se você vai pra Cancún pra ficar na zona hoteleira, melhor nem tentar conhecer a cidade mesmo. Fique no seu hotel que você não perderá nada.
Praia Norte em Isla Mujeres
Mas nós além de estarmos longe de sermos turistas de luxo, estávamos em busca de coisas mais prosaicas como trocar o óleo e outros dois pneus do carro que não conseguimos fazer em Mérida. Mesmo depois de muita pesquisa, conseguimos só trocar o óleo, os pneus continuam rodando.

Mar no Hotel Garrafón, I. Mujeres
Se os mochileiros e viajantes independentes não se acham em Cancún, em 25 min de balsa, eles chegam em Isla Mujeres. Não só por encontrarem preços mais baixos, hostels e apartamentos para alugar. Mas também pela praia linda e pública, que ainda tem a vantagem de ter alguns pontos para snorkeling. O ambiente também não tem nada a ver com Cancún, também tem alguns gringos mas eles já se misturam com europeus e outros americanos.
A maior parte do movimento fica no norte da ilha, onde tem a melhor praia, com lojinhas, restaurantes, bares e hotéis. Mas o sul também tem os seus atrativos, com bons lugares para fazer snorkeling (recomendamos a praia do hotel Garrafón de Castilla, M$50 mas vale a pena) e praias um pouco mais tranquilas que no norte. 
snorkeling em Isla Mujeres
O transporte até lá que é o problema. Como na maioria dos lugares no México, eles cobram do turista mais do que dos locais. Os táxis queriam nos cobrar 4x o preço que cobram dos locais. Ficamos indignados e acabamos indo de ônibus mais 15 min a pé. E essa postura de exploração do turista é comum no México. Ainda em Isla, fomos numa lan house usar o telefone, que anunciava ligações nacionais a M$15. Na hora de pagar, tentaram nos cobrar M$25/min. Questionamos, dizendo que na placa estava escrito M$15 e fomos até lá pra mostrar. Ainda assim o dono insistiu, dizendo que nossa chamada havia sido para outra cidade e que o preço era de M$25. Mas a placa dizia Chamadas Nacionais M$15 e Internacionais M$25. Argumentamos novamente mostrando a placa com os preços e que chamada para outra cidade dentro do estado é nacional e não internacional. Sem dar o braço a torcer, e com a maior cara de pau, o dono diz que se os M$75 nos iriam fazer falta então não precisaríamos pagar nada. E foi o que fizemos, não pagamos não. O cara é desonesto e ainda tenta sair por cima. Eita mexicanos enrolões!

2 comentários:

  1. Lugar lindo! Adoro o México.

    Pena que sempre haja gente desonesta pelo caminho. Fazer o quê?

    Agora vocês já estão pertinho...

    Beijos

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    Respostas
    1. É verdade, Claudia. Pessoas desonestas estão em todo lugar. Nada podemos fazer a não ser reclamar e, na medida do possível, evitar tais situações sempre confirmando os preços antes de realizar qualquer serviço. O problema é quando mesmo com o preço escrito o "esperto" tenta te enrolar. É jogo duro!
      Beijos

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