Mar no Caribe é assim mesmo |
Paraíso de clima tropical, praias com areia fininha e branca e um mar azul caribe, Cancún não é destino de mochileiros ou viajantes independentes. A cidade foi planejada pelo governo mexicano e investidores privados como um centro hoteleiro de luxo. E para isso ela é ótima. Hotéis e resorts enfileirados no mais de 20 km de praias, lojas de griffe internacional e luxo que quase te fazem pensar que está em Miami. Mas é só sair da zona hoteleira para tropeçar na realidade mexicana de uma cidade de mais de 630 mil habitantes, conseguidos em pouco mais de 40 anos. Essa cidade não é turística, nem bonita e por isso a grande maioria dos turistas nem sai da zona hoteleira, e às vezes nem do hotel. Se você vai pra Cancún pra ficar na zona hoteleira, melhor nem tentar conhecer a cidade mesmo. Fique no seu hotel que você não perderá nada.
Praia Norte em Isla Mujeres |
Mas nós
além de estarmos longe de sermos turistas de luxo, estávamos em busca de coisas
mais prosaicas como trocar o óleo e outros dois pneus do carro que não
conseguimos fazer em Mérida. Mesmo depois de muita pesquisa, conseguimos só
trocar o óleo, os pneus continuam rodando.
Mar no Hotel Garrafón, I. Mujeres |
Se os
mochileiros e viajantes independentes não se acham em Cancún, em 25 min de
balsa, eles chegam em Isla Mujeres. Não só por encontrarem preços mais baixos,
hostels e apartamentos para alugar. Mas também pela praia linda e pública, que
ainda tem a vantagem de ter alguns pontos para snorkeling. O ambiente também
não tem nada a ver com Cancún, também tem alguns gringos mas eles já se
misturam com europeus e outros americanos.
A maior
parte do movimento fica no norte da ilha, onde tem a melhor praia, com
lojinhas, restaurantes, bares e hotéis. Mas o sul também tem os seus atrativos,
com bons lugares para fazer snorkeling (recomendamos a praia do hotel Garrafón
de Castilla, M$50 mas vale a pena) e praias um pouco mais tranquilas que no
norte.
snorkeling em Isla Mujeres |
O transporte até lá que é o problema. Como na maioria dos lugares no
México, eles cobram do turista mais do que dos locais. Os táxis queriam nos
cobrar 4x o preço que cobram dos locais. Ficamos indignados e acabamos indo de
ônibus mais 15 min a pé. E essa postura de exploração do turista é comum no
México. Ainda em Isla, fomos numa lan house usar o telefone, que anunciava
ligações nacionais a M$15. Na hora de pagar, tentaram nos cobrar M$25/min.
Questionamos, dizendo que na placa estava escrito M$15 e fomos até lá pra
mostrar. Ainda assim o dono insistiu, dizendo que nossa chamada havia sido para
outra cidade e que o preço era de M$25. Mas a placa dizia Chamadas Nacionais
M$15 e Internacionais M$25. Argumentamos novamente mostrando a placa com os
preços e que chamada para outra cidade dentro do estado é nacional e não
internacional. Sem dar o braço a torcer, e com a maior cara de pau, o dono diz
que se os M$75 nos iriam fazer falta então não precisaríamos pagar nada. E foi
o que fizemos, não pagamos não. O cara é desonesto e ainda tenta sair por cima.
Eita mexicanos enrolões!
Lugar lindo! Adoro o México.
ResponderExcluirPena que sempre haja gente desonesta pelo caminho. Fazer o quê?
Agora vocês já estão pertinho...
Beijos
É verdade, Claudia. Pessoas desonestas estão em todo lugar. Nada podemos fazer a não ser reclamar e, na medida do possível, evitar tais situações sempre confirmando os preços antes de realizar qualquer serviço. O problema é quando mesmo com o preço escrito o "esperto" tenta te enrolar. É jogo duro!
ExcluirBeijos