Mendoza |
Mendoza é um destino
turístico por causa de suas vinicolas. Imagina como Mendoza fica por causa da
vendimia, a festa da colheita da uva de vinho. Imaginou? Pois então, é mais que
isso.
Foi mais que nossa
expectativa porque é uma festa espontânea, não é apenas uma coisa para chamar
turista. As pessoas que vivem na grande Mendoza (sim, existe esse termo) se
envolvem prá valer nessa festa que remonta a culturas ancestrais. Claro, perdeu
um pouco de significado mas a alegria é natural. Adoramos estar em Mendoza
justamente nessa época.
A vendimia se
caracteriza pela colheita da uva de vinho. Originalmente, a Festa da Vendimia comemorava o final
da colheita. Em Mendoza, esse significado se perdeu e a festa é marcada entre o fim de fevereiro e começo de abril.
A festa tem vários
momentos. Um deles é o carrossel. Cada cidade participante escolhe uma princesa
para representá-la e participar de um concurso de beleza que culmina na escolha
da rainha da vendimia. No carrossel essas princesas desfilam dando tchauzinho
para o público. Os outros carros da cidade são temáticos e geralmente
distribuem uvas, maçãs, ameixas e até costela assada. Uma amostra do que
produziram durante o ano, compartilhando da sua colheita.
Nem preciso dizer que
é um sucesso entre os espectadores. O pessoal já acostumado com essa
distribuição leva baldinhos amarrados em cabo de vassoura para ganhar mais
alimentos. Desse jeito, ninguém precisa
fazer feira!
A moça depositava com cuidado as frutas nos baldinhos |
Junto com o arremesso
de cebolas e pimentões do carro dos trabalhadores bolivianos, a costela assada
foi o que mais chamou nossa atenção.O carro da costela levava uns gauchos com
várias parrillas sendo assadas no momento. Todo mundo queria um pedacinho de
carne, é clllaaaro! Distribuição de carne feita na hora, só na Argentina!
Churrasco no carro alegórico |
A festa é bonita,
muito alegre, todo mundo feliz. Valeu enfrentar tudo mais cheio por causa da
vendimia!
Nas vinícolas que
visitamos, todas ainda estavam com as parreiras cheias. Numa delas vimos a uva
chegando nos caminhões, sendo despejada no separador e até o mosto, o primeiro
suco da uva. É diferente a experiência de visitar vinícolas com a uva e sem.
Uvas no separador |
A primeira coisa a
fazer chegando em Mendoza é pegar um mapa das vinícolas próximas. Dessa forma,
você consegue organizar sua visita mais fácil. Nós visitamos três vinícolas a
Cecchin, a Bodega Lopez e a Vistalba. Em cada uma descobrimos coisas novas. A
Cecchin é uma pequena produtora de vinhos orgânicos. A Lopez é uma enorme fábrica, faz milhões de
garrafas por ano e foi nela que vimos as uvas chegando. A Vistalba é mais
refinada, para fazer a degustação deve-se pagar a parte. Nela pudemos ver como
é o solo de Mendoza, absolutamente seco e pedregoso. Todo o território de Mendoza cultivado pelo homem se
transformou num frondoso oásis verde. Onde não há intervenção humana a
vegetação é escassa.
Também visitamos uma
olivicola, ou seja, uma fábrica de azeites chamada Laur. A visita também foi
ótima, muita explicação do processo do azeite e no final degustação.
Prensas de oliva para extrair o azeite |
Dividimos nossa
estadia em dois campings: um em Mendoza e outro em Maipu. Preferimos de longe
Maipu, o camping era melhor, mais barato e a cidade era menor, mais fácil de
estacionar e mais perto das vinícolas.
A pacata Maipu |
Mendoza, Maipu e
arredores são cidades deliciosas, ideais para flanar e tomar um café de horas.
Uma região ótima para descansar e relaxar com muitas belezas já que Mendoza está aos pés da cordinlheira
dos Andes. As paisagens são fascinantes!
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