terça-feira, 28 de agosto de 2012

De volta à estrada


Depois de um tempo parados, nós e o Jumbo, nos preparamos pra voltar pra estrada.
Nossa preparação é mais psicológica, afinal passamos 3 meses com o conforto de quartos com  banheiro, chuveiro e ar condicionado. Sem falar no conforto de estar sempre com pessoas conhecidas e amadas. Agradecemos a todas elas pelo tempo que estivemos juntos.

Roupas todas em sacos zip
Mas o Jumbo precisa de mais do que psicologia. Começamos com limpeza e revisão dos itens básicos: baterias, óleo, pneus, fluido de radiador e inspeção visual. Grande trabalho também pra trocar o guarda-roupa de inverno pelo de verão, lavar todas as roupas e guardá-las para o próximo inverno. Estávamos preocupados se as roupas de inverno caberiam em nosso pequeno espaço sob a cama, mas conseguimos organizar tudo. Tambem aproveitamos a mão na massa e resolvemos 2 coisas que já estavam pendentes desde que saimos de Santos: prender a ponta do para choques dianteiro e um barulho no auto falante na porta do motorista


Caixa de ferramentas preparada pra pintura
Tivemos que repintar as caixas laterais, onde temos a cozinha de um lado e as baterias/ ferramentas de outro. Essa é uma das poucas partes que não são de alumínio e, portanto, enferrujam. Limpamos toda a terra e areia, lixamos pra tirar a ferrugem e pintamos com uma mão de base anti-ferrugem e 2 camadas de tinta pra caçamba de picape.


Além disso, colocamos outra prateleira no armário da cozinha. Uma melhoria pequena, mas agora ficará mais fácil manusear todas as nossas caixas com mantimentos e panelas. 

E também fizemos uma capa para o guincho, que já estava sofrendo com a superexposição ao sol e à chuva. Fizemos uma capa com uma camisa velha, costurando em cima pra fechá-la. Parece tosco de falar, mas até que ficou bonitinha, tem até uma bandeirinha do Brasil na frente.

Não ficou bonitinha ?


A partir de amanhã, estaremos religando o SPOT e na barra de ferramentas acima, no link “Onde estamos” você poderá acompanhar nossos passos.

Ufa, agora estamos todos prontos pra mais seis meses de estrada, dessa vez rumo ao sul. Ushuaia, aqui vamos nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Yosemite National Park


Quando se fala da Califórnia, qual imagem vem a sua cabeça? Curtir a vida sobre as ondas e ser artista de cinema? Pois a Califórnia é um estado super versátil. E além de muita praia (de águas geladas, diga-se de passagem) esse estado dos Estados Unidos tem muita neve, com um lugar muito legal para aprender a esquiar: o Yosemite National Park.

Foto na entrada do parque: um hábito

Como assim? Como já mostramos em outros posts, passamos pelos parques estadunidenses em março/abril de 2012 e apesar de estarmos na primavera, a primavera na sua plenitude de flores e temperaturas amenas ainda não tinha chegado. Portanto, pegamos a maioria deles com muita neve, o que atrapalhou um monte para fazermos trilhas. Por outro lado, a paisagem estava linda, bucólica. E o pessoal estava mandando ver nos esportes de inverno.

Essa é a pista de esqui.

Não foi dessa vez que enfiei um esqui no pé. Não quisemos fazer uma aula para iniciantes no  Badger Pass Ski Area e ficamos observando o pessoal e principalmente, a criançada que mal sabe andar, descendo as pistas na maior facilidade.

Ainda tem espaço para o escorrega na neve!

Mas em compensação, participamos de uma caminhada com snowshoe gratuita organizada pelo parque nacional. Foi muito legal e super recomendamos pois não precisa de nenhuma habilidade extra além de saber andar. O parque empresta o snowshoe e o guarda belo dá algumas explicações iniciais sobre a história desse equipamento além de realizar uma caminhada com o grupo de 1 ½  hora pela neve, parando de vez em quando para explicar alguma coisa sobre a natureza ou sobre o parque – e claro, para os turistas recuperarem o fôlego porque apesar de ser fácil caminhar com snowshoe, cansa prá burro!

Guarda Belo
Empolgadíssima

Experimentado o equipamento

Yosemite Falls
Ainda bem que fizemos essa trilha na neve, porque tirando essa, apenas os caminhos pavimentados pelo vale estavam abertos nessa época do ano. Num deles, é possível ver a cachoeira Yosemite que é a cachoeira mais alta da América do Norte. O acesso a ela é muito fácil e o bacana é que cadeirantes e idosos também tem garantido o acesso até sua queda. Nisso sentimos que nem sempre o "bonito por natureza"  é para todo mundo. Sobre isso, vou fazer um post especial, em breve pois sentimos uma tremenda diferença entre americanos do norte e brasileiros no quesito lazer.

Existem muitas outras trilhas, mais puxadas. Principalmente porque no Yosemite está o Half Dome, uma pedra partida que é o sonho de muitos escaladores. Além dela, existe o El Capitan, outro maciço de granito cobiçado. Na verdade, o Yosemite é um parque muito procurado por escaladores no geral e pudemos ver um grupo aprendendo a escalar em umas rochas próximas a cachoeira.
Portanto, a próxima vez que visitar a Califórnia, saiba que próximo ao oceano, um parque cheio de possibilidades para esportes de aventura te espera!

Ali atrás está o Half Dome

Dicas:
- leia com atenção o jornalzinho que entregam na entrada do parque. Foi lá que encontramos a programação bimestral onde havia a dica do snowshoe, além de caminhadas explicativas sobre geologia ou temáticas como fotografia. A maioria gratuita.
- existem campings dentro do parque mas tivemos que ficar do lado de fora já que estavam com muita neve. Com certeza, no verão esse parque deve bombar. Portanto, se pretende acampar no parque, é bom reservar com antecedência.

Muito lindo esse Yosemite!


domingo, 26 de agosto de 2012

Frustração no deserto.


 Os estados que concentraram nossa visita aos parques com deserto estadunidense foram Arizona e Utah.  Alguns nós não fizemos, como o Dead Horse State Park e o Monumento Valley, por estarmos um pouco cansados da paisagem árida e seca dessa parte dos Estados Unidos. 

Monument Valley visto da estrada

 Mas na sequência da viagem, apesar de estarmos enjoados de tanto deserto, um lugar quisemos visitar e não pudemos: o Vermilion Cliffs.
Na verdade, não foi bem o Vermilion que não pudemos visitar. O Paria Canyon – Vermilion Cliffs Wilderness estava aberto e cheio de trilhas cruzando a árida terra do Arizona/Utah. Mas isso nós não queríamos, pois já havíamos visto um pouco dessa beleza nas estradas.

Vermilion Cliffs

O que gostaríamos de ter feito foi a trilha Coyote Buttes, que leva ao The Wave, dentro dessa área de preservação ambiental. O The Wave é uma das paisagens mais loucas que já vimos (em foto) na vida. São rochas onduladas com linhas multicoloridas que parecem ondas. Muitos pcs tem essa imagem como fundo de tela, na verdade, o nosso PC veio com esse fundo de tela. E por que não pudemos visitar?

The Wave/Foto de divulgação do estado de Utah

Porque essa atração tem o limite diário de 20 pessoas. Só. Ninguém mais. Para preservar essa belezura eles super restringiram o acesso ao turista. Para ser esse sortudo existem duas formas.  A primeira é participar de um sorteio on-line que agenda a visita para três meses a frente. Esse procedimento, define 10 vagas. As outras 10 são sorteadas de forma presencial, diariamente, na cidade de Kanab, Utah ( 745 E. Highway 89 perto do Wendy’s), as 8:30 da manhã. O sorteio contempla as outras 10 pessoas que recebem uma permissão para o dia seguinte. Todos pagam a entrada de U$ 7.
Achamos que o sorteio estaria vazio, mas que nada. Estava lotado, inclusive de pessoas que tinham ido no dia anterior e não foram contempladas. Dureza esse sorteio. Um casal foi sorteado para a última vaga e tiveram que escolher entre ir apenas um dos dois ou abrir mão da vaga. E eles abriram mão. E nós, saímos chupando o dedo mesmo, nem precisamos enfrentar essa Escolhia de Sofia.

Povo esperando o sorteio.

Fica a dica para quem tiver paciência ou muita sorte. E abaixo, o link para o site oficial onde tem maiores informações sobre todo o processo para visitar o The Wave.
http://www.blm.gov/az/st/en/arolrsmain/paria/coyote_buttes/permits.html

Pelo menos, a estrada é bonita.

sábado, 25 de agosto de 2012

Redwood National Park


Proteger as árvores mais altas do planeta é a missão do Redwood National Park. Localizado numa estreita faixa da costa norte californiana, o parque oferece além da contemplação das árvores, trilhas pelas praias e observação de baleias.



















A redwood é da mesma família da sequoia. As principais diferenças ficam por conta da altura (chega a 115 metros), o volume do tronco e a cor avermelhada da casca. Para mim, apesar de serem mais altas, são menos imponentes e misteriosas que as sequoias.
Nós pegamos um tempo horroroso no norte da Califórnia. Muita chuva, muito frio e um pouco de neve o que acabou complicando a realização de passeios na natureza. Nesse parque fizemos apenas uma trilha curta e vimos pouquíssimas árvores.

A umidade potencializou o frio

A scenic drive parkway estava fechada por causa de uma árvore gigante caída que impedia a passagem e passamos por esse parque tão, tão rápido que ficamos com vontade de voltar e passar nos lugares que estavam interditados. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sequoia

Sabe aquela frase "Estou no meio de gigantes"? Pois então, visitar o Sequoia National Park na Califórnia traz a mente exatamente essa frase. Eu estava bem curiosa com relação a esse parque. Tinha muita vontade de conhecer essas árvores gigantes, as sequóias. Elas são as maiores árvores do mundo em volume, vivem muitíssimos anos e parecem eternas.

O Jumbo ficou pequeno!

Além disso, uma das partes do livro "O Senhor dos Anéis" que mais gostei foi a que fala dos ents e das entesposas, as árvores gigantes e vivas que caminhavam e lutaram a favor da sociedade do anel. 
Mas, bem , estamos aqui para falar das sequóias gigantes. Portanto, vamos aos números pois esses são bem interessantes!

 
- circunferência: 31 metros
- volume: 1.500 metros cúbicos
- peso: 1.300 toneladas
- altura: 84 metros
- idade: 2.200 anos (estimativa)
Esses dados são da General Sherman, a árvore mais famosa do parque. E olha que ela nem é a mais antiga. Tem uma vovozinha com 4.000 anos. Pode? Só nesse mundo encantado!
Bom, diante dos números dá bem para se sentir pequenino diante desse fóssil vivo. Mesmo quem não liga para plantas fica embasbacado com a força da natureza. 
Esse parque foi o segundo criado nos EUA, visando a proteção da espécie. Já viu com uma árvore desse porte com o tanto de madeira que pode ser extraído, o montão de sequoias que foram derrubadas. Por sinal, outro fato interessante é que a sequóia não morre por em incêndios (sua casca é muito grossa, uma proteção natural contra o fogo) nem por cupim. Aparentemente, elas são imortais (lindo isso, não?) e a única maneira de matar uma sequóia e por derrubada mesmo. 

Repare no tronquinho da pequena.

E já que estamos fazendo referências nesse post, outra coisa que voltou na minha mente foi aquele desenho do pica-pau enfiando uma sequóia inteira numa máquina e do outro lado saindo um palito de dente. Exagero do exagero, sempre é bom lembrar que muitas vezes a vida real supera a ficção!
Para chegar na parte onde as sequóias vivem, precisa passar por uma estrada muito sinuosa e íngreme já que essas gigantes crescem naturalmente de 1500 a 2100 metros de altitude. O dia que visitamos os parque, muitas estradas estavam interditadas devido o mau tempo, mas os carros estavam liberados do uso de correntes (que muitas vezes é obrigatório do tipo: não entra no parque quem estiver sem correntes).  Mas caso você precise, algumas lojas alugam correntes para todos os tamanhos de pneus próximo a entrada do parque. 

O caminho marcado no GPS, absurdamente sinuoso.

Infelizmente, não pudemos fazer o parque todo e conhecer as outras sequoias que fazem alegria da galera, com tuneis carvados dentro delas por exemplo. Mesmo assim, ficamos satisfeitos com a experiência de poder tocar nesses verdadeiros highlanders!

Com o tanto de neve, muitas trilhas estavam fechadas.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Moab e Canyonlands National Park

Moab é a cidade de apoio para quem faz o Arches e o Canyonlands National Parks. Apesar de pequena, a cidade tem seu charme e conta com um centro de visitantes excelente, com muitas publicações gratuitas sobre a região inclusive um guia com todos os campings públicos e particulares, com telefones e endereços. Uma pedra preciosa nas mãos de aventureiros como nós, diga-se de passagem.

A simpática e pacata Moab

A primeira noite, passamos num camping particular. Mas a segunda, resolvemos acampar de graça num camping municipal, que nesse caso, consistia em uma rua onde era autorizada a pernoite de trailers e motorhomes. Adoramos a experiência e repetimos esse tipo de camping - numa área reconhecida como camping público ou não- muitas vezes na nossa viagem, principalmente no Alasca. Num outro post, contamos um pouco sobre como andamos acampando por ai.
Voltando a Moab, ela acaba sendo o apoio para quem visita esses parques pois é muito, muito perto mesmo deles. Além desses dois parques, também próximo se encontra o Dead Horse State Park, que não visitamos pois estávamos um pouco cansados de todo esse deserto estadunidense...
Mas, visitamos o Canyonlands. E valeu muito a pena. As paisagens são um desbunde, canyon até não acabar mais. Mais do que no Grand Canyon, esse foi o lugar onde mais nos sentimos pequenininhos diante da imensidão do planeta Terra.

Parece montagem

O Canyonlands foi carvado por dois rios, o Colorado e o Green. São eles os responsáveis por toda essa beleza. 
Esse ai no fundo é o Green River



O parque possui duas entradas: a Island in the sky, onde fica o Grand View point overlook e a The Needles. Fizemos apena a Island por ficar mais próximo a Moab e também fizemos apenas a scenic drive, parando nos pontos de observação. Mas descobrimos que é possível fazer algumas trilhas off roads (maiores informações no centro de visitantes)  que te levam bem na beirinha do canyon. E também vimos muitas pessoas fazendo trilhas de bicicleta. 

Gostamos do canyonlands, um lugar silencioso onde é possível passar um tempo consigo mesmo.

Perfeito!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Arches National Park


Landscape Arch

Se sua ideia é ver arcos naturais de pedra e suas variações - como janelas e pontes, não perca o Arches National Park. Ele concentra mais de 2000 arcos em seu território. Alguns arcos são mais famosos, outros mais desconhecidos. Mas fique tranquilo que você poderá ver vários e o que é melhor, sem fazer muito esforço em um só dia. 


Double Arch

A maioria dos arcos são possíveis de serem vistos percorrendo trilhas bem fáceis. Basta escolher e caminhar poucos minutos que você poderá se deliciar com verdadeiras obras de engenharia da natureza.
O único que possui uma trilha mais exigente é o Delicate Arch, o cartão postal do parque. A trilha tem uma subida bem puxada mas nada comparado ao Angels Landing no Zion.

Delicate Arch

Nem perca tempo fazendo a trilha para o Upper and Lower Delicate Arch Viewpoint. Não vale a pena, tem uma subidinha mais ou menos e o ângulo para o Delicate não chega a 20% do que você vê fazendo a trilha inteira.
Fazendo a trilha completa para o Delicate, você pode passar por baixo do arco, abraçá-lo e tirar fotos bem estranhas, como essa ai embaixo que fizemos dele. Ficamos umas duas horas lá em cima, curtindo o visual e descemos umas 18:30. Esse é o horário que todo mundo está subindo para apreciar o pôr-do-sol, que dizem ser o melhor horário para apreciar o Delicate. Mas ninguém me tira que no nascer do sol, a paisagem fica mais bela.



Os estadunidenses gostam de exaltar as belezas naturais de seu país e realmente, o parque é bem bonito.
Mas em um dia você faz o parque com tempo e só fica acampado lá dentro se estiver muito apaixonado por tantos arcos. Lembrando que camping somente com barracas e ponto de água apenas um, no centro de visitantes. Mas próximo, bem próximo, tem a cidade de Moab. Falo dela no próximo post.

É o Jumbo, ticando mais um Parque Nacional.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bryce Canyon National Park

Dizem que a melhor paisagem do Bryce é após uma nevasca. Bem, nós tivémos a "sorte" de estar no meio de uma... E pudemos ver os hoodoos todos salpicados com neve.

Olha nós ai com o Jumbão

Esse parque nacional fica em Utah e tem como cartão postal esses pilares de rocha com aparência fantástica, os tais de hoodoos. 

Parece castelinho de areia feito na beira do mar


No dia que visitamos o parque, somente alguns mirantes estavam abertos. Por causa da nevasca, eles interditam a maior parte da estrada mas depois soubemos que os mirantes que visitamos são os mais conhecidos. Fora eles o Sunrise point, o Sunset point e o Inspiration point.



Com a temperatura batendo - 6 graus celsius e a nevasca piorando a cada minuto, resolvemos continuar nosso caminho e deixar para fazer suas trilhas numa outra oportunidade. Mas  gostamos bastante daquele monte de agulhas espetadas em direção ao céu!


O tempo fechou geral, tivemos que ir embora.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Zion National Park


Os parques nacionais estadunidenses são ótimos para quem gosta de natureza e vida ao ar livre. Mas quando se fala desses lugares, o primeiro que vem a cabeça é o Grand Canyon. No máximo, alguns podem lembrar do Yellowstone, talvez influenciados pelo guloso Zé Colmeia.
Nossa recomendação é: não perca o Zion National Park. Localizado no estado de Utah, relativamente próximo ao Grand Canyon, o Zion é o paraíso para quem gosta de trilhas. Com uma paisagem maravilhosa resposnável por trazer muitos turistas que preferem apenas percorrer sua scenic drive, as trillhas de diversos níveis de dificuldade são o grande diferencial do parque. Com isso, o Zion virou nosso queridinho entre os parques dessa viagem.
Passamos duas noites lá, acampados noWatchman campground. Tomamos banho na simpática cidade de Springfieldd já que o parque não conta com chuveiros. Também fizemos barbecue, quer dizer, tentamos fazer um churrasquinho mesmo mas foi impossível por causa do tipo de grill que eles ofereciam e acabamos comendo carne e abobrinhas defumadas.
Mas vamos ao parque. O Virgin  River cavou um espetacular canyon no Zion, e criou o o que nomearam The Narrows, a trilha mais famosa. Com certeza, ela deve ser muito bonita mesma se feita até o final. Vimos umas fotos no centro de Visitante do parque de cair o queixo! O caminho é por dentro dessa fenda que forma o canyon. Mas para fazer essa trilha de 15km, leva pelo menos 8 horas, com água gelada muitas vezes na altura do peito. Além disso, é importante verificar as condições climáticas porque chuvas na cabeceira podem causar inundações - o que é perigoso estando dentro de um canyon e não tendo para onde fugir. No centro de visitantes eles informam as condições metereológica e na cidade de Springfield eles alugam roupas impermeáveis para realizar essa travessia. São roupas de neoprene que protegem o corpo até o pescoço. Se não me engano, custava U$ 40 para alugar mas para fazer essa trilha, é indispensável. O Mauro num momento mané resolveu atravessar apenas dois trechos de rio descalço e seus dedos dos pés quase congelaram. Nós não fizemos a trilha pois caminhar 15 km com água gelada sem tomar um banho quente gostoso depois realmente não estava nos nossos planos.

Eita rio gelado esse Virgin

Amplie a foto para ver as pessoas
Mas fizemos a Angels Landing. Meu Deus do céu, que que foi aquilo? Ok, deve ter muita gente que tira de letra, gente que não tem medo de altura, por exemplo. Mas para nós, foi um tremendo desafio. A trilha mais exigente até o momento. São 9 km percorridos em 5 horas.O primeiro trecho, ok. Teve uma subida absurda no final mas tudo bem, sem grandes problemas além de sempre ter que parar para respirar. Mas o segundo trecho fez tremer as pernas. Uma montanha com uma trilha bem estreita, com correntes para dar suporte. trilha estreita e íngreme. Estreita do tipo: ande com cuidado pois dos dois lados, precipício.

Eu encostei numa pedra e disse: eu não vou. O Mauro tentou me convencer mas eu estava irredutível. O que me fez mudar de ideia foi uma senhora de uns 60 anos voltando e dizendo que não foi tão difícil. Foi o incentivo que eu precisava.
Olha, não é fácil e para minha surpresa, subir foi pior que descecr. Mas valeu a pena. Pela sensação de ter vencido um medo muito grande e de ter conseguido alcaçar o topo de algo aparentemente impossível.


Na volta até consegui sorrir
Lá no topo






















No outro dia, resolvemos fazer a Hidden Canyon, já que estava escrito no folder do parque que era uma trilha fácil. Fácil eu não sei prá quem. Depopis de passar pela Angel, até que não foi tão aterrorizante, tipo, eu conseguia segurar nas correntes apenas com uma mão. Mas não é fácil. São 4 km feitos em 3 horas. Não fomos até o fim porque começou a garoar e voltamos rápido para não ter o risco extra de escorregar.


Com esse acesso, ter que se chamar Hidden Canyon



Existem trilhas fáceis mesmo como a Wepping Rock, de meia hora com pé nas costas. Ou a Riverside Walk  1 hora e meia, 3,5 km, com caminho bom inclusive para cadeirantes.
Além disso, existem mais de 14 trilhas catalogadas para escolher fora as caminhadas por conta própria para explorar as rochas. São centenas de opção!
Esse é um parque que deu vontade de voltar.





Panorâmica da trilha Wepping Rock.


Dicas
- da primavera ao outono, a Scenic Drive é aberta apenas para os shuttles. 
- não perca exposição fotográfica próximo ao cinema (o acesso pode ser tanto pelo parque quanto pela cidade de Springfield).
- veículos muito largos e altos não são autorizados no parque pois as estradas não estreitas e os túneis são baixos

Queremos voltar!
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