Assim como Cartagena, ficamos mais tempo do que gostaríamos em Houston. Mas a quarta maior cidade dos Estados Unidos possui alguns programas, além da estrutura de cidade grande. Apenas o transporte público deixa muito a desejar. Como ficamos muitos dias sem carro, sentimos muita dificuldade no deslocamento, principalmente por termos saído de Cartagena, que além de menor e menos espalhada, tinha táxis e ônibus em grande quantidade, para tudo que era lugar. Mas não sentimos nem um pouco de saudades do trânsito cartagenero, caótico e barulhento; o trânsito em Houston tem horários de pico mas os motoristas são muito mais educados e preparados.
Mais uma bandeirinha |
Dividimos nossa hospedagem entre um hostel em Midtown e um hotel bem afastado, próximo ao aeroporto internacional (Humble). Indicamos o HI por alguns motivos: o contato com outros hóspedes, a cozinha aberta para aventuras culinárias e a localização, onde pudemos fazer algumas coisas a pé. Fora que ficava numa casa estilo americano, um charme! Já o hotel Winchester Inn era menos pessoal, mas nos atendeu com microondas e geladeira no quarto, além de ser uma hospedagem individualizada (no hostel dividimos quarto e banheiro com mais seis pessoas desconhecidas...)
Esse era o Hostel |
Vamos às dicas de programas:
Fine Arts Museum: vá numa quinta feira, pois a entrada é gratuita; além disso, na primeira quinta feira do mês, voluntários incentivam você a desenhar, emprestando lápis, papel e banquinho. Uma forma diferente de experimentar o museu.
Muito legal experimentar o museu desse jeito! |
Rothko Chapel: santuário ecumênico que visa à contemplação e meditação. Proposta diferente. Endereço: End: 3900 Yupon Street das 10 as 18:00
Byzantine Fresco Chapel: capela de vidro construída para expor os afrescos turcos do séc. XIII comprados pela fundação Menil. End: 4011 Yupon Street. Das 11 as 18:00 hr.
Menil Museum: impressionante constatar que a coleção faz parte do acervo pessoal de um casal; a parte mais interessante foi da arte africana, na nossa opinião, as melhores peças africanas que já vimos em museus.
Natural History: tem esqueletos de dinossauro e uma coleção impressionante de conchas; a parte sobre a extração de petróleo foi interessante (o Texas tem o maior pólo da indústria petrolífera dos EUA). Vá numa terça, depois das 14 horas, pois a entrada é gratuita.
Estadunidenses tem fixação por dinos. |
Galeria: shopping muito chic, com lojas famosas como Chanel, Salvatore Ferragamo, entre outras.
Cervejaria: The Hay Merchant, mais de 80 tipos de chopp. Um paraíso para os apreciadores de cerveja! End: 1100 Westheimer Rd
Cardápio de chopp, gigantesco. |
Downtown: o centro de Houston não é nada de outro mundo mas concentra altos prédios espelhados e túneis subterrâneos (que não conseguimos visitar).
Arrumadinho, mas nada demais. |
Houston foi bom também por ter sido um destino de reencontros. Foram primos, amigos e companheiros de trabalho de encontramos com a desculpa de comer ou passear. Para nós, longe de casa há 5 meses, encontrar pessoas conhecidas e queridas no meio da estrada é uma maneira de reconectarmos com nosso passado e trazer para perto situações familiares. Que venham novos reencontros!
Foi muito bom encontrar vocês! |
Olá pessoal!
ResponderExcluirFicamos felizes que já estejam rodando pelos EUA. Acho que não comentamos sobre a carência de transporte público coletivo de forma geral em todo o país, é porque aí é o país dos carros, todo mundo tem um, ou melhor dois ou mais, mas o sistema de metro de NY é bom demais e os ônibus elétricos em SF também!
Beijos e ótima viagem!!!
Dani e Leo
Oi Infinitos,
Excluirrealmente a dependência do carro dos estadunidenses é crônica. Com algumas excessões, como vocês falam.
Abraços e boa viagem pra vocês também.
Mauro e Marina
Aeeeeeee...em terras de Tio Sam agora é só aproveitar pra rodar o primeiro mundo...vou confessar pra vcs que agora tenho mais ânimo em acompanhar o Anima pois enquanto estavam no terceiro mundinho, só de me lembrar das aduanas da América do Sul e Central, a raiva já me corroía...kkkkkk...na volta vcs vão ver...eheheheh...Abrax e "Drive Safely"!!!
ResponderExcluirFala Adriano,
ResponderExcluirvocê tem razão, as aduanas que passamos na América do Sul foram perrengue.
Mas na Aduana dos EUA eles foram super pretensiosos, não me deixaram acompanhar a vistoria e acabaram quebrando algumas coisas do jumbo (trinco e suporte da mesa externa). Bem estadunidense. De resto, estamos aproveitando o frio, só lembrando de suas fotos com balaclava e agradecendo que temos o aquecedor do carro...
Mauro e Marina
Eu fui super bem atendido na Customs americana...quebrar mesmo, só na volta no aeroporto de Miami, uma das fechaduras do baú de alumínio...eu fico muito bravo mas acabo entendendo que eles vivem sobre um stress muito grande por causa do terrorismo...logo logo começa a ficar calor por aí e vcs vão ligar o ar condicionado no máximo!!! ehehehe
ExcluirEssa foto do hostel parece que saiu do Scooby-doo! : )
ResponderExcluirMas por dentro, ela tava mais com cara de Patricinha de Beverly Hills :))
ExcluirVocês já andaram muito. Que bacana. Enfim, Estados Unidos. Mais quanto tempo vocês ainda pretendem ficar fora de casa?
ResponderExcluirBeijo e boa viagem.
Claudia
Claudia, estamos dormindo a tantos dias dentro do nosso Jumbo que já o chamamos de casa:) Mas nossa previsão é voltarmos para Santos no começo de 2013. Vamos ver...
ExcluirBeijos!
Marina