quarta-feira, 28 de março de 2012

Cinco meses

Galera nós estamos na Califórnia, mas não estamos curtindo a vida sobre as ondas (a água do Pacífico é gelada...), mas curtindo a vida sob quatro rodas!
Essa semana fez cinco meses que tomamos nosso café da manhã de despedida no Morro Nova Cintra, em Santos, e embarcamos nessa jornada pelas Américas. Muitos cafés da manhã depois, improvisados, elaborados, comprados ou simplesmente, pulados, estamos aqui nesse estado ianque extremamente versátil.

Cinco meses desse último encontro familiar!


Nevasca em Utah alterou nosso programa


Nesses 24.255 km rodados, visitamos quatro países: Brasil, Venezuela, Colômbia e agora, EUA. A viagem está saindo mais ou menos como planejada, afinal de contas, lidar com imprevistos e alterações de percurso fazem parte da nossa rotina diária. Várias vezes tivemos que reelaborar o roteiro por causa da previsão do tempo. E então, replanejamos toda a rota novamente, para que melhor se adapte a uma nova situação. São decisões tomadas diariamente.







Conhecemos muitos lugares maravilhosos, difícil saber o que foi melhor até agora, mas claro, temos alguns queridinhos na manga: Salto Angel e as praias de Chichiriviche, na Venezuela; Cartagena, na Colômbia; Zion National Park, nos EUA. Mas algumas coisas que gostamos muito acontecem fora de destinos, ficam nas estradas, no dia-a-dia, nos flashs de beleza do cotidiano.  


Menina pemón

Outra coisa que está sendo bárbara é conhecer um monte de gente nova. Destaque para o pessoal do Maranhão, Roraima e do nosso grupo na subida ao Monte Roraima, na Venezuela. Maravilhoso tem sido encontrar antigos amigos no caminho. Já temos novos reencontros agendados para o futuro próximo.
Roraima foi um verdadeiro oásis

Mas o que achamos mais importante para compartilhar com vocês é que descobrimos que sem nosso Jumbo, o Anima fica capenga. Percebemos isso nas semanas que ficamos sem carro, nos tornamos viajantes anônimos. O Jumbo, com seu porte, seus adesivos, suas bandeirinhas, criou nossa identidade de viajantes das Américas. Com ele, chamamos atenção para o que estamos fazendo e portanto, pessoas se interessam sobre o projeto, acenam nas ruas, consultam o mapa, querem olhar dentro do carro. O Jumbo é o grande detonador da curiosidade das pessoas.


Ele é cara!

Portanto estamos cuidando bem do terceiro elemento dessa expedição. Já fizemos manutenção para o frio (anticongelante no radiador; banheiro portátil, microondas e aquecedor como mobiliário interno). O Jumbo está pesado, mas tem se comportado muito bem nesse caminho.
Bom, vamos encerrando por aqui e espero realmente que no próximo diário tenhamos ótimas experiências para contar sobre o Alasca!
Um abraço, Mauro e Marina





quinta-feira, 22 de março de 2012

Pela estrada: Texas e New Mexico

Numa viagem de carro, espera-se passar por centenas de cidadezinhas e algumas paradas tornam-se mais especiais que outras. Abaixo três cidades por onde passamos que valem a pena mencionar:

Galveston (Texas)
 Nossa visita a Galveston ocorreu apenas por um motivo: pegar o Jumbo em seu porto de chegada aos EUA. Galveston tem sua importância no cenário econômico do estado do Texas, pois é o porto marítimo de cidades como Houston e Dallas. Mas a cidade é famosa por ter sido devastada por um furacão a mais de 100 anos, mantendo até hoje o maior número de mortos em desastres naturais do país (mais de 6000 pessoas perderam a vida nesse episódio). Para diminuir outros danos semelhantes no futuro, a avenida da praia foi elevada em três metros, recebendo o nome de Sea Wall.
O centrinho de Galveston é bonitinho

A cidade é ok, mas nem pense em seguir conselhos de pegar uma praia lá, a não ser que esteja muito carente de mar.
Bem sem graça essa praia


Austin (Texas)
Adoramos Austin! Por quê? Austin tem uma vida noturna agitada, com inúmeros bares com música ao vivo, sete dias da semana. Tivemos o privilégio de a visitarmos numa sexta feira, o melhor dia da semana para baladas e não nos decepcionamos. Os bares se concentram na 6th street. Alguns tem entrada paga mas fomos apenas naqueles com couvert free (a maioria), entrávamos, dançávamos e saíamos a procura de outro bar, com outro estilo musical. As bandas tocam tudo mas principalmente rock e os ambientes são super animados.  A frequência é jovem (além de ser a capital do Texas, Austin é uma cidade universitária), de todas as tribos e tipos. Vimos algumas figuras fantasiadas, num dos bares tinha um touro mecânico, cabeça de alce, entre outras coisas bizarras. Talvez por ser tão eclética, Austin é conhecida por ser uma weird city!

A movimentação na noite de Austin


Roswell (New Mexico)
Saindo do Texas, almoçamos nessa curiosa cidade que tem como grande appeal seres de outros planetas. Tudo isso porque na década de 40 houve o boato de uma queda de uma nave espacial nessa cidade e nessa ocasião, a nave e um ET foram capturados e até hoje permaneceriam guardados a sete chaves pelo governo estadunidense. Se é verdade ou não, impossível saber; mas que Roswell pinta e borda com esse merchandising, ah, isso ela faz. E muito bem!

Não estamos sós!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Finalmente, EUA/Houston

Assim como Cartagena, ficamos mais tempo do que gostaríamos em Houston. Mas a quarta maior cidade dos Estados Unidos possui alguns programas, além da estrutura de cidade grande. Apenas o transporte público deixa muito a desejar. Como ficamos muitos dias sem carro, sentimos muita dificuldade no deslocamento, principalmente por termos saído de Cartagena, que além de menor e menos espalhada, tinha táxis e ônibus em grande quantidade, para tudo que era lugar. Mas não sentimos nem um pouco de saudades do trânsito cartagenero, caótico e barulhento; o trânsito em Houston tem horários de pico mas os motoristas são muito mais educados e preparados.

Mais uma bandeirinha

Dividimos nossa hospedagem entre um hostel em Midtown e um hotel bem afastado, próximo ao aeroporto internacional (Humble). Indicamos o HI por alguns motivos: o contato com outros hóspedes, a cozinha aberta para aventuras culinárias e a localização, onde pudemos fazer algumas coisas a pé. Fora que ficava numa casa estilo americano, um charme! Já o hotel Winchester Inn era menos pessoal, mas nos atendeu com microondas e geladeira no quarto, além de ser uma hospedagem individualizada (no hostel dividimos quarto e banheiro com mais seis pessoas desconhecidas...)
Esse era o Hostel

Vamos às dicas de programas:

Fine Arts Museum: vá numa quinta feira, pois a entrada é gratuita; além disso, na primeira quinta feira do mês, voluntários incentivam você a desenhar, emprestando lápis, papel e banquinho. Uma forma diferente de experimentar o museu.

Muito legal experimentar o museu desse jeito!

Rothko Chapel: santuário ecumênico que visa à contemplação e meditação. Proposta diferente. Endereço: End: 3900 Yupon Street das 10 as 18:00
Byzantine Fresco Chapel: capela de vidro construída para expor os afrescos turcos do séc. XIII comprados pela fundação Menil. End: 4011 Yupon Street. Das 11 as 18:00 hr.
Menil Museum: impressionante constatar que a coleção faz parte do acervo pessoal de um casal; a parte mais interessante foi da arte africana, na nossa opinião, as melhores peças africanas que já vimos em museus.
Natural History: tem esqueletos de dinossauro e uma coleção impressionante de conchas; a parte sobre a extração de petróleo foi interessante (o Texas tem o maior pólo da indústria petrolífera dos EUA). Vá numa terça, depois das 14 horas, pois a entrada é gratuita.

Estadunidenses tem fixação por dinos.

Galeria: shopping muito chic, com lojas famosas como Chanel, Salvatore Ferragamo, entre outras.
Cervejaria: The Hay Merchant, mais de 80 tipos de chopp. Um paraíso para os apreciadores de cerveja! End: 1100 Westheimer Rd

Cardápio de chopp, gigantesco.

Downtown: o centro de Houston não é nada de outro mundo mas concentra altos prédios espelhados e túneis subterrâneos (que não conseguimos visitar).
Arrumadinho, mas nada demais.

Houston foi bom também por ter sido um destino de reencontros. Foram primos, amigos e companheiros de trabalho de encontramos com a desculpa de comer ou passear. Para nós, longe de casa há 5 meses, encontrar pessoas conhecidas e queridas no meio da estrada é uma maneira de reconectarmos com nosso passado e trazer para perto situações familiares. Que venham novos reencontros!
Foi muito bom encontrar vocês!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Bogotá

Com o atraso do navio, os passeios e visitas que havíamos combinado com nossos amigos Juan e Erwin foram (infelizmente) cancelados. Acabamos fazendo apenas uma conexão na capital da Colômbia. Como essa conexão foi de sete horas, resolvemos aproveitar o tempo e passear no centro além de visitar o Museo del Oro.

Museo del Oro

Bogotá é uma cidade que fica rodeada de montanhas. Sua altitude é de 2600 metros acima do nível do mar e não sei se foi o cansaço ou apenas impressão, mas senti algumas vertigens que atribuí à altitude. O centro é muito dinâmico, com muitos restaurantes e lojas. Para diminuir os efeitos da poluição e transito, Bogotá possui um sistema de rodízio bem rígido, onde o carro pode circular apenas três dias na semana. O nome é Pico y Placa. Caso esteja de carro, é interessante saber quais os dias você pode rodar.

Praça Bolívar

No centro, passamos rapidinho pela Praça Bolívar, rodeada de prédios públicos imponentes.
Mas a jóia da nossa conexão foi o Museo del Oro. Excelente, conta a história do metal desde os primórdios e seu uso em rituais e como forma de poder pelos povos, principalmente pré-colombianos. O acervo é gigante e comprova como a história dos metais está presente na vida das pessoas, tanto na forma simbólica quanto na concreta.

Pelo menos deu tempo de comer uma arepa recheada com queijo

No retorno da viagem, passaremos por Bogotá novamente e pretendemos fazer mais coisas e visitar nossos queridos amigos! 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cartagena de Índias

Ficamos mais tempo que queríamos em Cartagena. Apesar disso, curtimos bastante a cidade considerada por muitos a mais bela da América.

Ao entardecer as cores saltam aos olhos!

Como nossa estadia foi forçosamente ampliada para quase duas semanas (devido ao atraso no embarque do carro), conhecemos a cidade sem pressa e fizemos passeios que outros turistas não fariam como, por exemplo, ir ao cinema.


Cartagena é uma cidade muito bonita, principalmente o centro histórico que fica dentro da cidade murada. Você pode até querer visitar seus museus (o Museo do Oro é gratuito e imperdível), mas Cartagena foi feita para ser apreciada a céu aberto. As construções históricas, os muitos bares e restaurantes e o imperdível por do sol no mar, independente da época do ano.
Não somos os únicos a gostar do por do sol no mar

O astral é de cidade europeia, com vielas charmosas e ar descontraído. Muitas carruagens fazem passeios pela cidade murada, mostrando a cidade de outro ângulo. Outra coisa boa de se fazer é simplesmente sentar numa praça. E ver a vida passar.


Cinco dias são suficientes para desfrutar a cidade murada e ainda incluir passeios para ilhas ou praias próximas. Esses passeios são feitos de barco mas fizemos o único que também consegue-se chegar de carro: Playa Blanca. Imperdível, pois tem tudo que se imagina de uma praia do caribe: mar azul, areia branca e piña colada! Colocamos o tracklog para chegar lá no nosso site.
Playa Blanca

Outro ponto de interesse é o bairro de Boca Grande. Lembra bastante o Guarujá mais pela quantidade de serviços oferecidos (restaurantes, supermercados, lanchonetes, hotéis) do que pela beleza das praias (perde muito para a beleza da pérola do atlântico brasileira).
O que achamos muito ruim em Cartagena foi o trânsito, muito complicado principalmente por inabilidade e grosseria dos motoristas. Não entendemos bem porque mas todos andam com a mão na buzina o tempo todo. Fora que é uma loucura, congestionamentos totalmente fora de hora, entre outros aborrecimentos que provavelmente um turista sem carro sente menos do que aqueles que estão com seu próprio veículo. O táxi para circular em pequenos trechos, como por exemplo da Cidade Murada até Boca Grande tem o preço fechado em COP 6.000 e as muitas busetas, COP 1.500.


Não poderia deixar de escrever que Cartagena é o cenário de muitos dos livros escritos por Gabriel Garcia Marquez, onde o escritor morou grande parte de sua vida. Mas a cidade não explora esse fato.
Colômbia colorida

Como compras, o chapéu está em primeiríssimo lugar. Primeiro que é uma linda lembrança. Segundo que faz sol danado, e o chapéu ajuda muito, apesar de que eleva a enésima potencia a abordagem de ambulantes.

Outro fato interessante é que venta muito, principalmente depois das 14:00 horas. Minha dica é que a mulherada curta um por do sol sem frio, carregando na bolsa um lenço ou um casaquinho para se embrulhar.
Nós gostamos muito da cidade e a indicamos por ser um ótimo destino turístico!

Não esqueça do seu lenço!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Parque Nacional Tayrona

Nosso primeiro destino na Colômbia foi a cidade de Santa Marta. Cidade de praia, com muitos prédios coloniais no centro histórico, essa cidade conseguiu tirar logo de cara a má impressão na fronteira.

Prefeitura de Santa Marta

Próximo a Santa Marta, fica o Parque Nacional Tayrona. Esse parque é conhecido pelas praias e pelo pueblito, um pequeno povoado que habitava a região.

Tarifas do Tayrona

Não conhecemos o pueblito, pois chegar lá exige uma caminhada de 4 horas com subidas e resolvemos curtir as praias do PN. O parque possui estrutura para alojamento, com vários campings espalhados principalmente na praia Arrecifes, redários ou chalés. No nosso caso, ficamos acampados no estacionamento, dentro do Jumbo e apesar de termos que caminhar um pouco para ir ao banheiro, foi ótimo.

Estávamos bem acompanhados no estacionamento!

As praias são feitas a pé ou a cavalo. Mas as caminhadas apesar de longas não são muito cansativas. A trilha passa por dentro do parque, margeando o litoral e apesar de ser a trilha usada pelas mulas, gostamos muito desse caminho. Levamos em média, uma hora e meia caminhando até a Piscina, uma praia onde é possível ver muitos peixes nas rochas da arrebentação. Preste atenção as indicações das praias pois na maioria não é proibido entrar na água. Leve a sério essas indicações pois dois dias antes de chegarmos um suíço havia morrido no mar (disseram que de congestão, mas ele nadou em lugar proibido).

Praia Cañaveral, banho proibido

O Parque possui quiosques que comercializam bebidas e comidas. Caso queira, não precisa levar nada. Mas sempre é mais barato carregar sua água e seu lanche.

Praia Piscina: muitos peixes próximo a arrebentação


Dicas:
- já falei com trio protetor solar, chapéu e repelente nesse post? Não? Portanto, não esqueça: os três são imprescindíveis.
- apesar do passeio ser de praia, considere realizar as caminhadas entre as praias com tênis e meia. Muito mais confortável e seguro.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Colômbia: documentação para saída e entrada

Enquanto na Venezuela a fronteira foi ótima, cruzar a fronteira Venezuela/Colômbia não foi tão fácil. Demoramos mais de 6 horas para realizar os trâmites, simplesmente porque os funcionários do DIAN (aduana) chegaram atrasados e apenas um atendia o público. Enquanto aguardávamos, ouvíamos histórias horrorosas que os venezuelanos contavam sobre espera de 12 horas enquanto outros diziam que tiveram que dormir por lá mesmo, esperando serem atendidos no dia seguinte.
Demoramos para encontrar essa placa!

Aparentemente, o maior problema é que a relação Venezuela/Colômbia não é muito boa. Como a maioria esmagadora de carros que cruzam essa fronteira é desses países, eles trabalham lento, propositadamente. Também percebemos que é uma maneira de “forçar a barra” e pagar alguém por fora para ser atendido mais rápido. Vimos muitas pessoas passarem na nossa frente. O que fazer? Nada, o negócio é se resignar e esperar sua vez (que uma hora chega) ou pagar propina e ser atendido mais rápido.
Para  o DIAN emitir o documento de exportação temporário do seu veículo, você vai precisar apresentar os seguintes documentos (originais e cópias simples):
- documento do carro
- CNH
- passaporte (identificação e página da entrada na Colômbia)
- decalque do chassis em duas vias (realizado por uns carinhas que ficam na porta do DIAN, em plástico próprio). Nós não pagamos por esse serviço, pois na porta do DIAN havia uma nota dizendo que todo o procedimento é gratuito.
Quando estiver com esse documento em mãos, a orientação para fazer um seguro contra terceiros. Ao lado, você encontra uma seguradora e faz o seguro pelo valor de COP 150.000,00. Nós fizemos, mas em nenhum momento, alguém pediu para conferir esse seguro.

Embarque para os Estados Unidos
Nós resolvemos mandar o Jumbo de navio Ro-ro, ou seja, fora do contêiner. O embarque ocorreu em Cartagena e vamos pegar o carro em Galveston, a poucos quilômetros de Houston. Esse trâmite é mais complicado e a primeira providência é contratar um agente aduaneiro. Ele vai te passar todas as instruções, inclusive solicitar alguns documentos por email. O que é possível adiantar é que você vai precisar apresentar na DIAN:
- a autorização de importação temporária do veículo
- CNH
- documento do carro
- passaporte
Além disso, você terá que apresentar um seguro de vida para poder entrar no porto. Depois da entrada na documentação, você irá realizar várias idas e vindas, entre DIAN, porto e agente.
Muita papelada...

Antes de embarcar, o carro passará por duas inspeções, uma da aduana e em outro dia, do anti-narcóticos. Reserve vários dias para realizar esses procedimentos e saiba que o navio está sujeito a atrasos (nosso navio atrasou em cinco dias).
Apesar de burocrático e complicado, nossa experiência no embarque foi boa. As inspeções foram tranqüilas e todos foram bem educados. No momento, estamos no aguardo do carro aqui nos EUA e só poderemos afirmar que tudo deu certo depois de pegarmos o nosso Jumbo de volta!

Enquanto estamos sem o nosso, vamos engordando com outro Jumbo!


Notas:

  • Para pessoas, o procedimento é muito mais simples: apresentamos o passaporte brasileiro e nos deram o visto de três meses para turismo. O único detalhe que achamos importante compartilhar com vocês é no caso do turista permanecer na Colômbia por mais de dois meses da entrada, precisa pagar um imposto no valor de US$ 37 na polícia federal das fronteiras ou aeroportos.
  • É imprescindível ter pesos colombianos já na fronteira, pois mesmo que você não faça o seguro contra terceiros, existe um pedágio (COP 7.500,00) nos 12 km entre a fronteira e a primeira cidade. Portanto, guarde um pouco de Bolívar para trocar na fronteira e ter um pouco de peso colombiano em mãos. Essa primeira cidade se chama Maicao. Não gostamos dela, muito desorganizada e com poucas opções de bancos. Mas tivemos que sacar em um caixa automático com o cartão de crédito pois apesar das estradas da Colômbia serem todas pistas simples, existem muitos pedágios (até Santa Marta foram cinco!).
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