Chegamos em Bogotá e os problemas de cidade grande já conhecidos apareceram nos primeiros minutos: trânsito, problemas para encontrar onde ficar, GPS que cisma em não funcionar direito. Conseguimos um hostel meio chumbrega, ainda mais tendo saido do oásis Renascer e decidimos que dois dias seriam suficientes para explorar a capital colombiana. Já tinhamos visitado Bogotá na parte 1 da viagem, feito o ótimo Museo do Oro. Dessa vez fizemos o tão bom quanto Museo Botero.
Trânsito de Bogotá |
A arte de Botero nos faz sorrir, que delícia passear pelas suas galerias. O museu ainda conta com Picasso, Monet, Chagall mas claro, o destaque são as pinturas e esculturas de Botero que com suas formas roliças nos fizeram sorrir deliciosamente.
Monalisa de Botero |
O museu é gratuito e engloba a Casa da Moneda. Não deixe de apreciar os objetos religiosos feito de ouro e pedras preciosas, um deles com quase 5 kg de ouro e mais de 1400 esmeraldas incrustadas.
Interior Museo Botero |
Barranquero |
Saciados dessas necessidades e com o cronograma apertado, decidimos seguir viagem para a Zona Cafetera, mais precisamente, para a cidadezinha de Salento, onde encontramos o Hostel Serrana, um lugar que é super bem recomendado mas que quando chegamos estava sem internet e sem banho quente. Passamos o Natal no hostel, fizemos nossa ceia simples-porém-gostosa e passamos mais um Natal diferente, sem overdose de comidas e presentes. Foi no hostel que avistamos um pássaro muito bonito, que num primeiro momento achávamos que era o quetzal. Não era o quetzal e sim o barranquero.
Por estar na Zona Cafetera e saber que o café colombiano é um dos melhores do mundo, decidimos conhecer uma finca de café. Graças a Deus a moça do camping percebeu que estávamos em busca de um algo mais e nos indicou a Sachamama. Nem podemos dizer que é uma finca, a propriedade é pequena para esse titulo mas a experiência foi inesquecivel.
Com a mão na massa |
Também visitamos nas imediações de Salento uma floresta com as palmas de cera, o Vale de Cocora. A palma de cera é muito alta, atinge até 70 metros, super longeva e árvore simbolo da Colômbia.
Palmas de cera se destacam na paisagem |
Casinhas brancas em Popayan |
Cuye delivery! |
De Pasto, seguimos para Ipiales onde apenas passamos a noite para cruzar mais uma fronteira, dessa vez, com o Equador.
Considerações sobre a Colômbia: alguns anos atrás, a Colômbia era considerada um país perigoso por conta do narcotráfico. Hoje, a situação está muito melhor e gostamos bastante de viajar por esse país mas para viajantes de carro tem outros probleminhas
Tapadores de buraco após pedágio |
- muitas paradas militares e policiais. Não tivemos nenhum problema com policiais corruptos mas é sempre bom andar com os documentos sempre em ordem. A primeira coisa que nos pediram foi o SOAT (seguro obrigatório).
- o diesel tem outro nome: ACPM e é vendido por galão com preço mais caro do que no Brasil
Entretanto.....
- a Colômbia é o país das frutas e casas de sucos naturais. Experimentamos muitos novos sabores tomando suco todos os dias! Brasileiro gosta de se vangloriar de suas frutas mas as colombianas são melhores, todas! Parecem que colocam açúcar de adubo!
Pithaya |
- é um país de muitas belezas e de povo feliz. Não perca a experiência de andar numa buseta, os coletivos nas cidades. Eles são enfeitados com cortinas e sempre com uma salsa de trilha sonora. Além da mão na buzina do motorista, imprescindível!