A estrada em si já é é uma atração. Não apenas para nós brasileiros que saimos de casa com o carro e chegamos até aqui mas também para centenas de estadunidenses e canadenses que invadem essa estrada com seus trailers, motorhomes e motos, muitos carregando seu barco, sua varinha de pesca e quando inverno, seu snowmobile. No caminho, lagos, montanhas, rios fazem a festa dos viajantes.
A partir de meados de maio, todos os campings e atrações estão abertas, a espera dos turistas. Nossa experiência foi diferente, quase tudo estava era fechado. Mas mesmo assim, gostamos muito de percorrer esses 2.451 km de Dawson Creek/Canadá até Fairbanks/EUA. Abaixo, as principais cidades e alguns dos programas que mais gostamos:
Dawson Creek : O grande chamativo de Dawson Creek é ser o quilômetro 0, ou melhor, milha 0, da Alaska Highway.
Trecho de estrada entre Fort Nelson e o Liard River: vimos muitos animais em estradas do Alasca. Mas esse trecho é privilegiado. Vimos ursos pretos, bisões, carneiros, mooses, caribus, veados, coelhos e até lobo. Ande com a câmera preparada!
Muncho Lake: a estrada circunda o lago cor de jade. As paisagens são incríveis!
Watson Lake: fica em Yukon, no Canadá. Nessa cidade fica a Floresta das Placas, um lugar onde os viajantes prendem em alguns postes uma placa resumindo sua jornada. Hoje, a floresta conta com mais de 60.000 placas, de viajantes do mundo todo.
Whitehorse: é a capital de Yukon. É uma cidade agradável, com ciclovias e espaços para caminhadas. A cidade é bonita, mas quase passamos fome por lá, pois apesar de termos chegado num domingo, todos os restaurantes estavam fechados por não ser temporada.
Haines Junction: nesse trecho, a estrada beira o Kluane National Park, suas montanhas e lagos de espelho. Nesse parque nacional fica o Mount Logan, o pico mais alto do Canadá. Prepare-se para tirar muitas fotos!
Tok: a grande atração é ser a primeira cidade do Alasca com infraestrutura para o turista.
Fairbanks: final da Alaska Highway. Cidade com muitos atrativos, como podem ver nesse post.. Além disso, dela é possível ir conhecer as cidades do sul do Alasca (como Anchorage) e ir até o norte, pela Dalton Highway e cruzar o círculo polar ártico.